Os medicamentos imunoterápicos vêm sendo utilizados, principalmente, para tratar o câncer em estágios avançados, casos em que têm demonstrado melhores resultados. Nos EUA, o uso da imunoterapia também já foi aprovado como tratamento preventivo em pacientes com câncer de pele (melanoma), que já passaram por cirurgia.¹
A tendência atual entre os médicos oncologistas é introduzir a imunoterapia nas fases mais iniciais do tratamento.² Para que possam fazer isso com maior precisão, estão trabalhando para identificar biomarcadores (proteínas, genes e outras moléculas que afetam o modo como as células cancerosas evoluem e respondem a outros compostos no organismo)³, capazes de antecipar qual vai ser a resposta dos tumores ao uso desses medicamentos.²
Alguns pacientes respondem melhor que outros à imunoterapia, informam os especialistas. Daí a necessidade de se empregar uma abordagem individualizada para cada tratamento.²
Referências
Hoff, Paulo Marcelo. Hospital Sírio Libanês. Sua saúde: Imunoterapia renova as esperanças no tratamento do câncer. 08.04.2016. Disponível em: https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/imunoterapia-renova-esperancas-tratamento-cancer.aspx
Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. Imunoterapia traz novas perspectivas para o tratamento de tumores considerados incuráveis. Disponível em: http://www.sboc.org.br/imunoterapia-traz-novas-perspectivas-para-o-tratamento-de-tumores-considerados-incuraveis/
Oncoguia. O que são Biomarcadores em Oncologia de Precisão? Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/o-que-sao-biomarcadores/7205/840/