Em atendimento à obrigação legal trazida pela Lei nº 14.611, de 3 de julho de 2023, a Roche está publicando o Relatório de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios referente ao 1º trimestre de 2025, produzido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) das empresas do grupo.
O objetivo da lei é louvável e reflete os nossos valores. A Roche é uma empresa com equilíbrio feminino, com mulheres que representam nossa empresa nas diferentes estruturas e nos diferentes públicos internos. Temos orgulho desse retrato e dos avanços na promoção de equidade de gênero, bem como de termos mulheres ocupando a presidência em duas de nossas três divisões no Brasil.
Porém, o Relatório não possibilita uma visualização fidedigna das condições praticadas pela Roche, por conta de diversos fatores:
Os dados nos quais o MTE baseou o Relatório são de 2022, 2023 e 2024;
Diante da necessidade de proteger dados sensíveis, o MTE faz a comparação com base em 5 grandes grupos da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Cada um dos grandes grupos abrange cargos heterogêneos e inespecíficos, ou seja, em cada grande grupo estão aglutinadas e são comparadas pessoas que atuam em áreas distintas, ocupam cargos distintos, exercem funções distintas, podem trabalhar em ambientes distintos e em condições distintas.
O Relatório não considera critérios de senioridade, nem o tempo de casa, nem o tempo de exercício na função, de forma que empregados com 1 mês ou 10 anos de casa são comparados como iguais;
O Relatório considera componentes da remuneração atrelados a desempenho individual ou condições peculiares do cargo e do exercício das funções, por isso inaptos a comparação para efeito de isonomia;
Em suma, o Relatório elaborado pelo MTE não reflete as práticas da ROCHE.
Reforçando seu posicionamento sobre a importância da diversidade de pensamentos e de se ter uma força de trabalho inclusiva, em 2019, a Roche aderiu aos 7 Princípios do Empoderamento Feminino e da Igualdade de Gênero da ONU Mulheres.
Garantir um ambiente de trabalho onde todos e todas sejam tratados(as) de forma justa, respeitosa e possam prosperar é um princípio fundamental para a Roche.
A Roche aderiu à Coalizão Empresarial pelo Fim da Violência Contra Mulheres e Meninas. Idealizada pelo Instituto Natura, em parceria com a ONU Mulheres e a Fundação Dom Cabral, a iniciativa privada e colaborativa une esforços corporativos para gerar impacto social por meio da conscientização e mobilização constante, em favor de uma causa comum: o fim da violência contra mulheres e meninas.
A Roche mantém hoje diversas frentes de trabalho, constituídas por colaboradores que estimulam as discussões sobre inclusão, promovem o letramento dos colaboradores e ajudam a estruturar ações internas e externas. Entre os destaques está a JOIN, frente que atua pela equidade de gênero, com o programa JUNTAS, idealizado e desenvolvido internamente pela Roche, com o objetivo de impulsionar as mulheres para que possam atingir seus objetivos livres de obstáculos e barreiras, contribuindo para que tenham um espaço de acolhimento, segurança e respeito de suas opiniões.
Outra das frentes é a Men@Work, formada por homens, com o escopo de discutir a masculinidade contemporânea, incentivando a reflexão e a ressignificação das relações interpessoais e profissionais, independentemente de raça, gênero, sexualidade, capacidade ou sociabilidade, apoiando a criação de um futuro mais igualitário e justo, desafiando os preconceitos e estereótipos do passado para promover a evolução pessoal e coletiva.
A Roche oferece licença-maternidade de seis meses, licença-paternidade de 20 dias e auxílio-creche para crianças segundo o acordo coletivo de cada unidade de negócio.
Desde 2023, a presidência da divisão Farmacêutica é ocupada por uma mulher. Somado a isso, mais de 60% e 38% dos cargos de liderança são preenchidos por mulheres nas divisões Farmacêutica e Diagnóstica, respectivamente.