Tabaco ameaça o desenvolvimento dos países e a saúde de suas populações

Dia Mundial sem Tabaco alerta para os enormes prejuízos que o cultivo e o uso causam em todo o mundo.

O Dia Mundial sem Tabaco, celebrado no dia 31 de maio, é um alerta coordenado entre várias instituições em todo o mundo sobre os riscos do tabaco, que mata, direta e indiretamente, cerca de sete milhões de pessoas por ano. A situação é tão grave que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o tabaco uma das principais ameaças para a saúde.

Desde 2005, a OMS promove iniciativas em resposta à globalização da epidemia do tabagismo, incluindo medidas legais internacionais para atingir objetivos bem específicos, tais como: eliminar o comércio ilícito de produtos de tabaco, aumentar os impostos para essa indústria, proteger a população contra a exposição à fumaça, regulamentar a publicidade e rotulagem dos maços e sensibilizar a população sobre os riscos desse vício. Até o momento, a comissão da OMS contra o uso do tabaco tem 168 países membros (cerca de 80% do total de nações) e o Brasil é um deles.

 

Tabaco ameaça a economia, principalmente nos países pobres

Os países mais afetados pelo tabaco são os que a maior parte da população tem renda média e baixa - quase 80% dos mais de um bilhão de fumantes em todo o mundo vivem neles. O que torna ainda mais grave a possibilidade da morte prematura dessas pessoas para as suas famílias, pois isso as privaria de uma parte importante de suas rendas, ou mesmo de toda ela.

O consumo de tabaco é um grande fator de pobreza. Anualmente, ele priva o mundo de 1 a 2% de seu PIB. Além disso, os custos com a saúde aumentam, o que compromete bastante o desenvolvimento econômico. Sem contar que, em países pobres, muitas vezes a indústria emprega na produção do tabaco crianças, que são mais vulneráveis à doença provocada pelo manuseio de folhas de tabaco.

 

O resultado das políticas contra o fumo no Brasil

Menos de 11% da população mundial está protegida por leis nacionais abrangentes contra o tabagismo. No Brasil, várias políticas têm sido adotadas para combater o fumo: aumento do preço dos cigarros, inclusão de alertas nas embalagens, a regulamentação que proíbe fumar em locais fechados e de uso coletivo em todo o território nacional e a proibição de propaganda comercial de cigarros até mesmo nos pontos de venda.

Os resultados das iniciativas nacionais têm sido promissores: entre 2006 e 2015, a queda do número de fumantes chegou a 30%. Entre o conjunto de iniciativas, a que mais contribuiu foi o aumento do preço dos cigarros - ele desestimula a compra do cigarro e também reduz à experimentação do produto entre os jovens.

 

O consumo de tabaco e os riscos para a saúde

O tabagismo é uma das principais causas de morte evitáveis e fator de risco para o desenvolvimento de cerca de 50 doenças crônicas não tratáveis, como o câncer de pulmão. Hoje esse tipo de câncer é considerado o com maior taxa de mortalidade – responsável por cerca de 1,6 milhão de mortes no mundo e 24.490 mortes no Brasil.

Tendo em vista o número de vítimas do câncer de pulmão, a área da saúde tem voltado seus esforços para os avanços do tratamento dessa doença. Além de refinamento das classificações dos tipos de células que causam o câncer, o que ajuda na definição do tratamento, as opções de terapias disponíveis também evoluíram e a cirurgia deixou de ser a única opção que oferece chances de cura. 

Referências

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