Monitoramento contribui para identificar eventos adversos e acompanha a jornada dos medicamentos já em uso no País
Os custos de problemas devidos ao mau uso de medicamentos são estimados em 42 bilhões de dólares por ano no mundo segundo a Organização Mundial de Saúde.
A farmacovigilância tem a função de identificar, avaliar e monitorar a ocorrência de eventos adversos devidos ao uso de medicamentos. O que também inclui eventos causados por erros de medicação, uso de medicamentos em indicações para as quais não tenham sido aprovados, uso abusivo, intoxicações, interações medicamentosas e até problemas na qualidade. O objetivo é prevenir riscos e garantir que os benefícios sejam efetivos para os pacientes.
Na Roche, a farmacovigilância cuida da segurança dos pacientes que fazem uso dos produtos da empresa. Para isto, é feita a identificação e o monitoramento dos eventos adversos relatados em pacientes. Todos os casos (individualmente) são avaliados para definir se estão ou não associados aos produtos da Roche utilizados pelos pacientes.
A definição de evento adverso - ou efeito colateral - quanto ao uso de medicamentos é bastante ampla. Mas, basicamente, é qualquer ocorrência médica desfavorável depois que o paciente começa a usar o medicamento.
A farmacovigilância é um trabalho conjunto, que envolve não só a empresa, seus colaboradores, mas também os profissionais de saúde e a população em geral, pois é um trabalho de saúde pública. Em função disto, a Roche recebe informações de várias fontes:
Serviço de Informação da Roche (SIR), que é o canal de contato da empresa com os médicos e pacientes/consumidores;
Colaboradores da empresa que têm conhecimento de casos;
Prestadores de serviços da Roche;
Médicos e outros profissionais da área de saúde;
Autoridade regulatória (Anvisa e Centros de Vigilância Sanitária).
Quando a Roche é notificada sobre um evento adverso, a equipe de Farmacovigilância averigua o máximo possível de informações a respeito para avaliar se o caso pode ou não ter relação com o medicamento que o paciente em questão esteja utilizando. Para isto, são investigados diversos aspectos, tais como:
Faixa etária do paciente;
Histórico médico;
Intervalo entre o uso do medicamento e a reação;
Exames laboratoriais;
Resposta à interrupção ou retirada do medicamento;
Outras doenças que ele também tenha (concomitantes),;
Se Histórico familiar;
Se a pessoa já usou um produto semelhante e também teve efeito colateral.
A farmacovigilância insere todas as informações em um banco de dados. Assim, cada caso tem um compilado de informações. Isto permite que a avaliação seja baseada não somente em uma informação daquele paciente ou somente no caso dele, mas também em informações de outros casos coletados pela Roche no Brasil e no mundo inteiro.
Com o serviço de farmacovigilância é possível, futuramente, prevenir alguns efeitos colaterais que já são conhecidos. O acompanhamento dos produtos também é importante para monitorar a relação entre riscos e benefícios e, se necessário, alertar os profissionais de saúde e pacientes a respeito.
Mas, independentemente de ser avaliado que o evento adverso de um paciente pode ou não estar relacionado ao uso do produto da Roche, seguindo as legislações do país, cada caso é reportado à autoridade regulatória (por exemplo, ANVISA) de forma transparente e ética.Por fim, o órgão regulatório de cada país envia o compilado de informações sobre reações adversas para a Organização Mundial da Saúde – OMS. Com isto, as agências de saúde dos países, em conjunto com a OMS, podem tomar melhores decisões e tomar um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde dos pacientes. .
Referências
http://www.who.int/patientsafety/medication-safety/en/ – acessado em 28/02/2018
http://portal.anvisa.gov.br/o-que-e-farmacovigilancia- - acessado em 28/02/2018