Nesta semana, oncologistas do mundo todo se reúnem em Chicago, Estados Unidos, para o encontro anual da ASCO (American Society of Clinical Oncology). O evento traz a divulgação de diversos estudos que contribuem com o avanço na descoberta e tratamento do câncer. Os tumores de pulmão tiveram destaque, principalmente, pelo desafio global de diminuir as taxas de mortalidade – a sobrevida dos pacientes, nos cinco primeiros anos contados após o diagnóstico, é baixa na maioria das populações do mundo, com média de 10% a 15%¹.
Entre o que mais preocupa a classe médica e pacientes está o fato de que este é um dos tipos de cânceres mais agressivos, devido suas inúmeras mutações, que poderão ter um avanço substancial no tratamento com a utilização da medicina personalizada, que cuidará de cada caso como único, um dos principais pontos discutidos no congresso. Em linha com a necessidade, três novos estudos confirmaram a possibilidade da personalização ser usada como primeira opção de terapia.
Estudo ALEX
O estudo ALEX, de fase III, demonstrou que a molécula alectinibe, da Roche, ajudou pessoas com câncer de pulmão de não pequenas células, com a mutação ALK-positivo, na fase metastática a viverem uma média de quase três anos sem agravamento da doença ou óbito - 34,8 meses em comparação com 10,9 meses para o crizotinibe. Os dados significam que, a partir do momento em que o paciente inicia o tratamento com a droga focada na mutação, o risco de progressão da doença ou morte diminui em 57% em pacientes tratados com a droga.
Estudo IMPower 131
O estudo IMpower131, de fase III, demonstrou que a imunoterapia pode ajudar pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células do tipo escamoso, responsável por cerca de 40% dos tumores malignos no órgão, em estágio avançado. Como primeira opção de tratamento, o Tecentriq® (atezolizumabe) associado à quimioterapia reduziu o risco de piora da doença ou morte em 29% em comparação com a quimioterapia isolada, considerada terapia padrão.
Estudo IMPower 150
O estudo IMpower150, de fase III, mostrou que a imunoterapia e a terapia-alvo somadas a quimioterapia podem ajudar todos os pacientes em tratamento de primeira linha com câncer de pulmão independente do status de proteína PD-L1 ou com mutações de EGFR ou translocação de ALK após falha de tratamento. Os dados demonstraram que a combinação de Tecentriq® (atezolizumabe), Avastin® (bevacizumabe) e quimioterapia aumentaram de forma significativa o tempo de vida dos pacientes, de 19,2 versus 14,7 meses. Sobretudo em pacientes com alterações genéticas e metástases no fígado, que são de difícil controle e normalmente mais graves, com poucas opções de tratamento.
¹Estimativa 2018 – Incidência de Câncer no Brasil.
Sobre a Roche
A Roche é uma empresa global, pioneira em produtos farmacêuticos e de diagnóstico, dedicada a desenvolver avanços da ciência que melhorem a vida das pessoas. Combinando as forças das divisões Farmacêutica e Diagnóstica, a Roche se tornou líder em medicina personalizada - estratégia que visa encontrar o tratamento certo para cada paciente, da melhor forma possível.
É considerada a maior empresa de biotecnologia do mundo, com medicamentos verdadeiramente diferenciados nas áreas de oncologia, imunologia, infectologia, oftalmologia e doenças do sistema nervoso central. É também líder mundial em diagnóstico in vitro e tecidual do câncer, além de ocupar posição de destaque no gerenciamento do diabetes. Fundada em 1896, a Roche busca constantemente meios mais eficazes para prevenir, diagnosticar e tratar doenças, contribuindo de modo sustentável para a sociedade. A empresa também visa melhorar o acesso dos pacientes às inovações médicas trabalhando em parceria com todos os públicos envolvidos. Vinte e oito medicamentos desenvolvidos pela Roche fazem parte da Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, entre eles, antibióticos que podem salvar vidas, antimaláricos e terapias contra o câncer. Pelo oitavo ano consecutivo, a Roche foi reconhecida como a empresa mais sustentável do grupo Indústria Farmacêutica, Biotecnologia e Ciências da Vida pelos Índices Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI).
Com sede em Basileia, na Suíça, o Grupo Roche atua em mais de 100 países e, em 2016, empregou mais de 94.000 pessoas em todo o mundo. No mesmo ano, a Roche investiu 9,9 bilhões de francos suíços em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e suas vendas alcançaram 50,6 bilhões de francos suíços. A Genentech, nos Estados Unidos, é um membro integral do Grupo Roche. A Roche é acionista majoritária da Chugai Pharmaceutical, no Japão. Para mais informações, visite www.roche.com.br.